A relação entre empregador e empregado faz toda a diferença para alcançar uma boa dinâmica na empresa e uma cultura organizacional favorável.
Afinal, se essa relação é boa ou ruim podemos ver nos resultados positivos ou negativos na produtividade e engajamento dos colaboradores.
Portanto se a relação entre empregador e empregado é satisfatória para ambos os lados os funcionários ficam mais motivados no trabalho e melhoram seu desempenho.
Ao mesmo tempo que o empregador consegue fazer uma gestão mais acertada do seu negócio e consegue ver a melhora dos resultados.
Por outro lado, se a relação é péssima pode gerar uma performance ruim dos colaboradores e uma série de conflitos que vão atrapalhar os processos e os resultados da empresa.
Neste artigo você vai entender melhor como funciona a relação entre empregador e empregado, os tipos de relação de trabalho que existem e como melhorá-la e superar os desafios para colher benefícios para seu time e negócio.
- Qual a base da relação entre empregador e empregado?
- Quais os tipos de relação de trabalho?
- Como melhorar a relação entre empregador e empregado e colher benefícios?
- Quais os desafios na relação entre empregador e empregado?
Qual a base da relação entre empregador e empregado?
A base da relação entre empregador e empregado é a Consolidação das Leis dos Trabalho, que explica quem é o empregador e quem é o empregado e como deve funcionar a relação entre ambos.
Assim, de acordo com ela, o empregador pode ser uma pessoa física ou jurídica que contrata o empregado e paga um salário em troca de seus serviços. Já o empregado também pode ser uma pessoa física ou jurídica que vai prestar o serviço.
No entanto, é importante diferenciar a relação de trabalho da relação de emprego.
Pois a relação de trabalho nada mais é do que contratar os serviços de um profissional autônomo ou de uma empresa.
Portanto, isso significa que o prestador de serviços não depende de um salário (apenas do pagamento do serviço), não precisa cumprir horários rotineiros e não é subordinado pela empresa.
Já a relação de emprego consiste no empregador e empregado que recebe um salário, realiza um trabalho rotineiro e é subordinado.
Entendendo essas diferenças a empresa poderá estabelecer uma boa relação com seus colaboradores e prestadores de serviços e evitar processos trabalhistas.
Quais os tipos de relação de trabalho?
Existem sete principais tipos de relação de trabalho, vamos entender como cada uma delas funciona:
- estágio profissional: o estagiário é um profissional em formação, portanto o custo do profissional é menor. No entanto, ele não tem um vínculo empregatício, já que o papel do estágio é desenvolvê-lo no ambiente de trabalho e prepará-lo para o mercado, além disso sua jornada de trabalho deve ser compatível com sua rotina escolar;
- trabalho eventual: é similar a uma prestação de serviços, em que um profissional é contratado para atender determinada demanda, mas sem ter vínculo empregatício. É o caso da contratação de uma equipe de buffet para atender algum evento da empresa.
- trabalho temporário: nesse caso há vínculo empregatício, mas por um período limitado. É o caso de profissionais contratados por lojas no final do ano quando o movimento e as vendas aumentam.
- trabalho autônomo: todo trabalho exercido por um profissional autônomo que presta serviços a uma pessoa ou empresa sem ter vínculo empregatício. Esse é o caso da contratação de um redator autônomo para escrever artigos para o site da empresa.
- diarista: nesse caso são prestadores de serviços contratados para realizar tarefas domésticas sem uma rotina de trabalho, como no caso das diaristas que podem ser chamadas de uma a duas vezes por semana. No entanto, se a frequência passar de duas vezes por semana então o trabalho deve ter vínculo empregatício.
- trabalho avulso: é o trabalho prestado por pessoas em um período curto de tempo e sem ser com frequência, é o caso dos trabalhadores rurais que são chamados para a colheita de forma esporádica. Não há vínculo empregatício.
- trabalho voluntário: é um trabalho que não tem vínculo empregatício e nem recebe remuneração. Trata-se de um serviço prestado de livre e espontânea vontade, sem contrato ou compromisso com a empresa envolvida.
Como melhorar a relação entre empregador e empregado e colher benefícios?
Como você viu as relações de trabalho que mencionamos no tópico anterior não podem ser chamadas de relação de emprego, já é preciso haver quatro características para que seja considerada dessa forma:
- pessoalidade: a pessoa deve ser física e se vincular ao serviço prestado;
- serviço rotineiro: a prestação de serviços deve seguir uma rotina de trabalho;
- subordinação: o profissional contratado deve se subordinar ao empregador e respeitar a hierarquia da empresa;
- salário: a empresa precisa pagar o salário ao empregado.
Assim essa relação entre empregador e empregado nem sempre é fácil, é necessário que a empresa realize alguns esforços para que o empregado se sinta engajado e motivado no trabalho.
Vamos conhecer quais são as ações que a empresa pode tomar e colher benefícios.
Mantenha uma relação próxima com seus colaboradores
É importante investir na comunicação com seus empregados e manter uma relação próxima.
Dessa forma eles se sentem mais livres para opinar e passar informações importantes sobre problemas que poderiam prejudicar a empresa.
Além disso, a equipe fica mais unida, aumenta a sensação de pertencimento e o engajamento no trabalho.
Determine as regras de trabalho
O ambiente de trabalho deve ser o mais respeitoso e ético possível, por isso é bom determinar as regras de boa convivência para que todos saibam como se portar e assim o clima organizacional seja favorável.
Dê benefícios aos colaboradores
Os benefícios têm como papel promover o bem-estar dos empregados, por isso ajudam a estimular os empregados no trabalho, melhorando seu desempenho e produtividade.
Assim oferecer benefícios como: plano de saúde, cesta básica, vale alimentação, auxílio-creche, entre outros, é uma ótima forma de melhorar a relação entre empregador e empregado.
Promova uma relação de confiança
A confiança é a base para que o time permaneça unido e vista a “camisa da empresa”, por isso você deve cumprir com o que promete, ser transparente com sua equipe, estabelecer um plano de carreira e estar atento às necessidades de seus colaboradores e atendê-las quando possível.
Dessa forma, você promoverá um ambiente de confiança e que motivará os empregados em seu trabalho, proporcionando melhor performance e engajamento.
Incentive o feedback
Para que a comunicação na empresa seja efetiva é importante estabelecer uma cultura de feedback, para que não só os gestores, mas os empregados também possam dar sua opinião sobre o trabalho realizado e a conduta de cada um.
Assim é possível estimular os colaboradores a darem sua opinião sincera e ideias que possam contribuir com os processos de trabalho, evitando problemas para a empresa.
Quais os desafios na relação entre empregador e empregado?
Entre os desafios na relação entre empregador e empregado está o não cumprimento dos deveres de ambos os lados e a desconsideração com o papel do outro dentro da empresa.
Além disso, atualmente há novos formatos de trabalho como home office, híbrido e flexibilidade no trabalho.
Por isso é importante determinar regras para cada tipo de trabalho e utilizar ferramentas para promover uma boa relação com seus colaboradores.
Você também pode buscar a ajuda de um serviço de consultoria empresarial que auxiliará sua empresa em vários aspectos, inclusive a melhorar a relação entre empregador e empregado.
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